
O vôo para Paris foi um saco. Era um Boing 747, com dois andares e tal, mas era uma aeronave velha. Não haviam televisões individuais nas poltronas, só aquelas nos corredores, que só haviam uma programação chata. Troquei de assento para ficar numa janela, com esperança de ver a cidade de Paris de cima. Ao meu lado tinha um lugar vazio, o que me deu um pouco mais de conforto. Resolvi ligar o PC para ver um dos filmes que tenho baixado auqi, mas havia muito barulho e não conseguia ouvir muito bem com os fones de ouvido, e logo a bateria se acabou, Tive que me distrair com uma dessas revistas bilíngües de bordo – Frances e inglês. Foi bom porque pude ler em Frances e depois corrigir o que não havia entendido, em inglês. As aeromoças também falavam em Frances, arranhavam o inglês e havia ateh uma que sabia falar português – mas com sotaque de Portugal. Enquanto lia sobre exposições em museus parisienses, tinha uma musica agradável (NOT) vinda do Notebook do banco de trás: um brasileiro de menos de 20 anos, via um DVD da banda Calypso. Trilha sonora pra viagem inteira. No enorme aeroporto CDG, passamos por uma singela fronteira em que guardinhas pareciam conferir vistos e passaportes informalmente, para seguir caminhando pelo aeroporto e então chegar a aduana propriamente dita – ao meu ver. Entao ganhei um carimbo genérico e segui andando numa verdadeira peregrinação do portão 2E, o qual havia descido até o portão 2D, donde seguia meu vôo para Valencia. Comi alguma coisa, um pain au chocolat e um ju de pomme. Pedi tudo em Frances, e fiquei orgulhoso do meu modesto aprendizado no idioma. Gostaria de usar o PC enquanto esperava, mas não tinha bateria e o Plug da Tomada era diferente, só se carregavam facilmente celulares Samsung. Fiquei viajando em mais uma revista de bordo francesa para embarcar num avião da Air Europe cheio de Chineses rumo a Valencia. Ali, poucos aeromoços falavam inglês, somente espanhol e arranhavam um Frances engraçado. Novamente troquei de lugar pra ver a cidade, e consegui localizar o Arco do Triunfo, a Torre Eiffel, algumas praças e a ille de La Cite, do alto de uma Paris gelada, mas sem neve, de um céu sem nuvens – embora sem sol. Nos seus arredores pude ver ate o palácio de Versailles e seus jardins. Dormi o vôo todo.
Chegando em Valencia, como sempre, ocorreu aquele vuco vuco pra descer da aeronave, e fui um dos últimos a sair, por isso não vi em qual esteira todos haviam pegado suas malas. Fiquei uns bons minutos tentando descobrir em qual esteira que era, ai resolvi perguntar. Ninguem sabia me informar aonde que era a esteira e aonde que eu deveria reclamar minhas bagagens. Tentei em espanhol e depois em Ingles, sem sucesso.
Ai a moca que era a segurança me disse aonde era a tal esteira, mas cheguei La e a aeromoça me disse que se minha mala não era nenhuma das que estavam na esteira já parada, que elas haviam sido extraviadas. Isso mesmo, minhas malas haviam sido extraviadas. Já sem muitas esperanças, me dirigi a central de reclamações de bagagem, e a moca localizou que haviam ficado em paris e que deveriam vir pra Valencia pela noite, que pela manha era pra eu ligar e ir ate o aeroporto buscar, uma vez que as malas deveriam passar pela aduana. Peguei o metro de 1,90 euros pra ir até a Estacao Colón, que era a mais perto do Purple Nest Hostel, na
Praca Tetuán. Recomendo o albergue: bem limpinho, bem organizado, tem uma cozinha gran de e custa 17 euros a diária. Desci no Centro da Cidade e ninguém sabia me dizer ao certo aonde que era essa tal praça, no fim andei umas quantas quadras desnecessárias até perguntar para um policia, que soube me informar direitinho, para finalmente chegar perto das 13h, na recepção. La encontrei com Marina, que estava de saída para procura apartamentos para alugar... então ela me instalou no quarto e saímos juntos para almoçar. Ficamos num café ali perto, CAFÉ Bombay. Lá comi um menu Del dia: um arroz molhado. Era um caldo de arroz, com camarão, mexilhões, e uns temperos (foto)

Aqui tem uma garrafinha de coca-cola de 200ml, aliás, só se toma pequenas quantidades aqui nos restaurantes. Isso tudo me saiu 7,50 euros. Percebi que aqui em Valencia se come muitos frutos do mar, a culinária explora bastante esse tipo de comida, com grande quantidade de PESCADOS, afinal, a paella é um típico prato do leste espanhol. Depois de tudo isso passei na universidade e me frustrei um pouco, mas isso tem um tópico separado.
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